quarta-feira, 28 de maio de 2014

EXTINÇÃO DO PROCESSO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - 3º BIMESTRE – VARGAS DIGITADOR - JÁ POSTADA NO BLOG

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - 3º BIMESTRE – VARGAS DIGITADOR

ü  EXTINÇÃO DO PROCESSO
ü   Extinção do Processo COM Julgamento do Mérito: forma normal e esperada de encerramento do processo. Em regra ocorre na etapa final do procedimento e sempre pressupõe a declaração de validade do processo.
ü  Extinção do Processo SEM Julgamento do Mérito: forma anômala de extinção do processo. Deve ser pronunciada de forma a abreviar ao máximo o procedimento. Jamais implicará em pronunciamento sobre procedência ou improcedência.

ü  Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
ü   I – quando o juiz indeferir a petição inicial;
ü  II – quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
ü  III – quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
ü  IV – quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
ü  V – quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;
ü  VI – quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
ü  VII – pela convenção de arbitragem;
ü  VIII – quando o autor desistir da ação;
ü  IX – quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;
ü  X – quando ocorrer confusão entre autor e réu;
ü  XI -  nos demais casos prescritos neste Código.

ü  O processo é concebido para se encerrar com a apreciação do pedido do autor, mas pode ser que isso não aconteça;
ü   O juiz, em primeiro lugar, observará se o processo está correrto, realizando um juízo declaratório que pode ser positivo ou  negativo. Sendo positivo, o juiz prossegue com o julgamento de mérito;
ü  A extinção é tratada no código antes do desenvolvimento do processo por causa das formas de extinção do processo sem julgamento do mérito;
ü  A extinção do processo sem julgamento do mérito se classifica em duas categorias: pressupostos processuais e condições da ação.
·         Esse tipo de extinção é a extinção anômala do processo.
ü   Os arts. 267, 295 e 301 tratam da extinção do processo sem julgamento de mérito.
·         O art. 295 trata dessas questões antes de realizada a citação;
·         O art. 301 é direcionado ao advogado do réu, os arts. 267 e 295 são direcionados ao juiaz.
·         Não há nenhuma previsão direcionada ao autor porque ele tem interesse no julgamento domérito.
ü   A sentença processual só pressupõe uma análise dos requisitos técnicos dos fatos e isso permite um julgamento mais célere.

ü  Art. 267, I: indeferimento da Petição Inicial.
ü   A primeira possibilidade prevista é um pouco diferente das demais, pois ele não define uma situação específica, não delineia um instituto como nos demais incisos;
ü  A possibilidade de indeferimento da petição inicial não é descrita nesse artigo, ela é prevista no art. 295 do CPC.
ü  Ainda assim é preciso ter cuidado, pois o art. 295 fala de casos de prescrição e decadência, que são casos de julgamento do mérito;
ü  No cão do art. 295, as situações são reconhecidas ANTES da citação;
ü  No caso do art. 267, as situações são reconhecidas APÓS a citação.
Art. 295. A petição inicial será indeferida:
I – quando for inepta;
II – quando a parte for manifestamente Ilegítima;
III – quando o autor carecer de interesse processual;
IV – quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5º);
V – quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
VI – quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo unido, primeira parte, e 284.
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando:
I – lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III – o pedido for juridicamente impossível;
IV – contiver pedidos incompatíveis entre si.

ü  A primeira causa de indeferimento da petição inicial é a inépcia, especificada no parágrafo único do art. 295 ( a inépcia torna impossível a prestação da jurisdição);
·         São mais próprias, nos casos de inépcia, as hipóteses previstas nos inc. I, II e V;
·         Isso se dá, pois a impossibilidade é, na verdade, uma condição da ação;
·         Isso ocorre porque, em regra, a impossibilidade é mais evidente, ainda que a inépcia seja mais relacionada aos pressupostos processuais;
·         As causas de inépcia não se repetem no 267 porque teoricamente o juiz deveria perceber a inépcia antes da citação;
·         Os dois primeiros incisos sobre a inépcia cuidam basicamente da mesma coisa, sendo que no primeiro inciso fala-se de ausência e no segundo de nexo causal (entre o pedido e a causa de pedir);
·         A inépcia é algo intrínseco da petição inicial, sendo inepta a petição que não atinge os seus objetivos;
·         A petição é um meio de comunicação do autor, direcionada a dois receptores (juiz e réu) e tem como objetivo dar ao réu a possibilidade de exercer o direito de defesa.
·         O réu que alega a inépcia da petição não pode contestar o mérito, pois uma vez que ele consegue contestar é porque a petição cumpriu a sua função (e se não houve prejuízo não há porque declarar a nulidade).
·         O pedido juridicamente impossível foi incluído na inépcia possivelmente por ter maior impacto em relação às condições da ação.

ü  A parte é manifestamente ilegítima quando a ilegitimidade pode ser verificada na narração do autor, sem manifestação da parte;
ü  A legitimidade pode ser mais complicada na prática, para que se possa verificar a relação material entre os sujeitos e os fatos e se essa relação corresponde à relação jurídica.
·         Ex: Pagamento do condomínio pode ocorrer problemas para verificar a parte correta, entre o proprietário (que consta na matrícula) e o compromissário comprador;
·         Ex: Carro vendido sem regulamentação dos documentos, a vítima ao procurar pela placa, encontra o antigo proprietário do carro.

ü  § 1º. O juiz ordenará, nos casos dos incisos II e III, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas;
ü  § 2º. No caso do parágrafo anterior, quanto ao no Inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas e, quanto ao pagamento das despesas e honorários de advogado (art. 28).


ü   
ü  Art. 267, II e III: Falta de movimentação do processo.
ü  O descaso das partes pode ocorrer de duas maneiras: Na hipótese do inc. II, por ambas as partes, sendo de 1 ano o prazo; na hipótese do inc. III, pelo autor, sendo de 30 dias o prazo.
ü  Se o processo se desenvolve por impulso oficial, a extinção ocorre apenas quando o juiz não tem instrumento para suprir a inércia da parte.
·         Ex: Situação em que a prova pericial é indispensável e a parte não antecipa os honorários do perito;
·         Nesse sentido: O não pagamento das custas, em 30 dias, também é causa de extinção, ainda que não previsto no art. 267.
ü   Assim, sempre que houver inércia, se o juiz não puder suprir, há extinção. Em qualquer caso há intimação pessoal da parte antes de ocorrer a extinção, abrindo-se o prazo de 48 horas para dar andamento ao feito.

ü  § 3º. O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos  incisos IV, V e VI; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que lhe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.

ü  Art. 267, IV: Ausência de Pressupostos.
ü   Os pressupostos processuais são questões exclusivas de direito processual, não constituídos de uma relação fechada;
ü  Ainda assim, o art. 301 do CPC pode dar uma perspectiva de alguns desses pressupostos, ainda que nem todas as previsões desse artigo sejam pressupostos:
·         Pressupostos positivos: Citação; Competência; Petição Inicial: Capacidade Processual; Caução ou outra prestação exigida por lei;
·         Pressupostos negativos: perempção; litispendência; Coisa Julgada; Conexão; Convenção de arbitragem.

ü   Art. 267, V: Pressupostos Negativos.
ü   Existem algumas situações que não podem existir no processo e por isso configuram pressupostos negativos:
·         Perempção: Parte dá causa a três arquivamentos por inépcia;
·         Litispendência: Existe um processo idêntico em andamento;
·         Coisa Julgada: Existe um processo idêntico já julgado (coisa julgada material).
ü   Para a configuração desses pressupostos, é preciso que haja identidade de procesos (partes, pedido e causa de pedir);
·         A maior dificuldade é identificar se há essa identidade de processo;
·         A litispendência e a coisa julgada podem incidir mesmo se o processo for cumulativo, pois se observa a identidade de ações e não de processos.

ü   Art. 267, VI: Condições da Ação.
ü   As condições da ação são um instituto processual, mas precisam abordar a causa de pedir e o pedido (direito material);
ü  São condições da ação: a legitimidade de parte; o interesse processual e a possibilidade jurídica do pedido.
ü  Legitimidade de parte: verifica-se se há identidade entre as partes do direito processual e do direito material. Para isso é preciso observar a relação material (diferente da representação, que é pressuposto processual).
ü  Interesse processual: Necessidade e Adequação.
·         Necessidade: o sujeito não pode atingir o bem da vida por seus próprios meios, precisa da jurisdição para isso (normalmente isso ocorre se há resistência à pretensão).
o   Excepcionalmente o interesse não decorre da negativa da parte (resistência) mas mesmo assim a jurisdição é necessária por imposição legal (Ex: Anulação de casamento;
·         Adequação: É a correspondência entre o bem da vida que se busca e o meio escolhido.
o   Mandado de segurança contra ato de particular é meio inadequado;
o   Ação possessória para pedir a posse em caso de contrato de aluguel é meio inadequado, pois o correto seria ação de despejo;
·         Alguns autores adicionam que o objeto deve ser útil, não podendo ocorrer por mero “capricho” da parte.
ü   Possibilidade jurídica do pedido: É a condição da ação que mais atende ao direito material,nesse caso deve-se analisar a existência de uma norma negativa.
·         Ex: Proibição de cobrança de dívida de jogo;
·         Ex: Proibição de despejo por denúncia cheia ou vazia em caso de locação com contrato por prazo determinado (somente seria possível em caso de infração contratual).
·         O problema ocorre quando a jurisprudência transforma questões de mérito em impossibilidade jurídica do pedido.
o   Ex: Comerciante move ação renovatória antes dos 5 anos de prazo estabelecidos pela lei. Ainda que a lei exija o prazo, ela não proíbe a renovação antes desse prazo, de modo que não deveria ser utilizada a justificativa de impossibilidade jurídica do pedido.
o   Portanto, o não preenchimento de requisitos de procedência é mérito e não impossibilidade jurídica do pedido.
·         O pedido fisicamente impossível é comparado ao juridicamente impossível.

ü  Art. 267, VII: Convenção de Arbitragem.
ü   A convenção de arbitragem se equipara aos pressupostos negativos, trata-se da cláusula compromissária;
ü  Essa cláusula pode ser renunciada pelas partes;
ü  Se o autor “pular” a arbitragem, o réu pode alegar essa cláusula e pedir a extinção do processo, mas o juiz não pode conhecê-la de ofício, se as partes não arguirem a cláusula compromissária  o juiz não pode extinguir o processo;
ü  Normalmente só existe em relações contratuais e deve ser pré-estabelecido para atender ao princípio do juiz natural.

ü  § 4º. Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

ü  Art. 267, VIII: Desistência da Ação.
ü   O autor pode desistir da ação mesmo em caso de direito indisponível, pois o autor não está desistindo do direito, mas da ação;
ü  A desistência é possível até o momento de ser proferida a sentença, pois nesse caso a tutela já terá sido prestada;
ü  A desistência pode ocorrer com ou sem a anuência do réu.
·         Sem anuência: até o decurso do prazo de resposta.
o   Há uma impropriedade do legislador nessa previsão, pois pode ocorrer de o réu apresentar a contestação no 5º dia e o autor desistir no 14º;
o   Nesses casos, como a preclusão não é apenas temporal, mas também consumativa, o juiz homologa a desistência, mas condena o autor na sucumbência.
·         Com anuência: depois do prazo de resposta.
o   O réu e o autor podem deliberar sobre a divisão do pagamento da sucumbência, mas se não houver ressalva do réu, cada parte arca com as suas despesas.
ü   Se a ação que foi objeto da desistência for o único objeto do processo ele se encerra, caso contrário ele prossegue pelos demais objetos.

ü  Art. 267, IX: Ação Intransmissível.
ü   Normalmente são intransmissíveis quando tem aspectos intimamente relacionados à pessoa da parte. Ex: danos morais em relação à honra.

ü  Art. 267, X: Confusão entre autor e réu.
ü   Ocorre quando a mesma pessoa for autor e réu. Ex: em ação de alimentos movida pelo filho contra o pai, o pai morre e o filho é o único herdeiro.

ü  Art. 268. Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será  despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado.
ü   Parágrafo único. Se o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo pelo fundamento previsto no inciso III do artigo anterior, não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.

ü  Art. 269. Haverá resolução de mérito:
ü  I – quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
ü  II – quando o réu reconhecer a procedência do pedido;
ü  III – quando as partes transigirem;
ü  IV – quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;
ü  V – quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.

ü  A resolução do mérito pode se dar nas seguintes circunstâncias:
·         Art. 269, I: O juiz acolhe ou rejeita o pedido do autor.
·         Art. 269, II: O réu reconhece a procedência do pedido.
o   Diferente da confissão que pode ocorrer também pelo autor e compreende apenas os fatos, o reconhecimento é uma conduta privativa do réu e implica o reconhecimento dos fatos e da procedência do pedido.
o   Nesse caso o juiz apenas verifica se não há vício na vontade do réu e se o direito não é indisponível, e homologa.
·         Art. 269, III: A transação, diferente da renúncia, implica concessões recíprocas.
o   Nessa hipótese o juiz apenas verifica se o que as partes acordaram não ofende nenhuma norma cogente e se está de acordo com o processo, sendo a sua atuação secundária.
·         Art. 269, IV: A decadência e a prescrição são qualificadas como mérito, mas não passam pelo juízo de procedência ou improcedência do pedido.
·         Art. 269, V: A renúncia atinge o direito material, impedindo que a ação seja reproposta, de modo que deve atender à disponibilidade (não podendo ocorrer em caso de direito indisponível).

ü   Art. 285-A. quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.

ü  Inserido em fevereiro de 2006, o art. 285-A é uma tentativa do legislador de formalizar uma prática que já vinha acontecendo nos tribunais.
ü   O juiz pode julgar uma ação igual à antecedente que é idêntica, sem necessidade de citação, utilizando uma sentença padronizada.
ü  A sentença deve ser de total improcedência para a nova ação, já que o artigo só se aplica se o processo for extinto sem citar o réu.

ü  Essa é quase uma hipótese de indeferimento da inicial com julgamento do mérito, pois trata-se de uma questão de direito sobre a qual o juiz já tem convencimento formado.

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3. SUSPENSÃO DO PROCESSO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - 3º BIMESTRE – VARGAS DIGITADOR

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - 3º BIMESTRE – VARGAS DIGITADOR

ü  3. SUSPENSÃO DO PROCESSO.

ü   Art. 265. Suspende-se o processo:
ü   I- pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;
ü   II – pela convenção das partes;
ü  III – quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;
ü  IV – quando a sentença de mérito:
ü  a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
ü  b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;
ü  c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;
ü  V – por motivo de força maior;
ü  VI – nos demais casos, que este Código regula.
ü  § 1º. No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento; caso em que:
ü  a) o advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;
ü  b) o processo só se suspenderá a partir da publicação da sentença ou do acórdão.

ü  § 2º. No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte)) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste.

ü  § 3º. A suspensão do processo por convenção das partes, de que trata o inciso II, nunca poderá exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz, que ordenará o prosseguimento do processo.

ü  § 4º. No caso do inciso III, a exceção, em primeiro grau da jurisdição, será processada na forma do disposto neste Livro, Título VIII, Capítulo II, Seção III; e, no tribunal, consoante lhe estabelecer o regimento interno.

ü  § 5º. Nos casos enumerados nas letras a, b e c do inciso IV, o período de suspensão nunca poderá exceder 1 (um) ano. Findo este prazo, o juiz mandará prosseguir no processo.

ü  Art. 266. Durante a suspensão é defeso praticar qualquer ato processual; poderá o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes, a fim de evitar dano irreparável.

ü  A suspensão pode ser em razão de determinados acontecimentos, por sobrestamento em caso de prejudicialidade externa (Dependendo de outro processo); por conveniência das partes (por fato de uma delas, como morte; por comum acordo das partes etc.).

ü   Além dos casos previstos, em caso de advogado punido ou suspenso também caberia no caso previsto no art. 265, I.

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2. FORMAÇÃO E MODIFICAÇÃO DO PROCESSO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - 3º BIMESTRE – VARGAS DIGITADOR

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - 3º BIMESTRE – VARGAS DIGITADOR

ü  2. FORMAÇÃO E MODIFICAÇÃO DO PROCESSO.
ü  Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
ü  Art. 263. Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia,só produz, quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 219, depois que for validamente citado.

ü  O nosso sistema trata da formação do processo analisando a forma como o processo se materializa.  
ü   Para o legislador a fase de formação vai do protocolo ao saneamento.
ü  O processo torna a coisa litigiosa e para isso é importante ter essa dimensão do processo sabendo os efeitos (em relação ao réu e terceiros) que decorre de cada momento da formação do processo;
ü  O protocolo da petição inicial determina que alguns efeitos da citação (art. 219) retroagem ao momento da distribuição;
ü  Havendo alguma coisa depois que a ação for proposta, mas antes da citação deve-se analisar o caso para entender os resultados;
ü  O processo começa por iniciativa da parte (princípio da inércia da jurisdição), mas depois de instaurado se desprende do autor, desenvolvendo-se por impulso oficial.

ü  Apresentação da Petição Inicial (autor): a formação do processo começa com a apresentação da petição inicial;
ü   Registro e/ou distribuição (auxiliar do juízo): Com a distribuição o processo ganha alguma publicidade que evolui no despacho com o conhecimento do juiz e artigo e atinge seu grau máximo com a citação que é o conhecimento do réu;
ü  Despacho (juízo); Citação (Auxiliar do Juízo); Resposta (réu); Saneador (juízo);
ü  Essa sequência dá estrutura ao processo que ganha forma conforme essas fases vão se desenvolvendo;
ü  Esses atos têm o condão de delimitar o objeto do processo, por isso se inclui a resposta e o saneador na formação, pois o processo ainda está sendo composto (podem adicionar questões novas ou retirar).

ü  Art. 264. Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.
ü   Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.

ü  Do protocolo até a citação, o autor pode livremente alterar a causa de pedir e o pedido (mas não de tal modo que altere a competência);
ü   Depois de realizada a citação outros agentes são envolvidos, alterando o contraditório, por isso limita-se a alteração ao momento da citação.
ü  Depois do saneamento as partes não têm mais a prerrogativa de alterar a causa de pedir e o pedido (preclusão);
ü  Essa regra tem relação com a impossibilidade de o juiz alterar os fatos;
ü  Assim, aquilo que o juiz pode reconhecer de ofício não está sujeito à preclusão, podendo as partes alegar a qualquer tempo. Deste modo, a regra do 264 só se aplica aos casos sujeitos à preclusão;
·         A alteração da causa de pedir e do pedido não pode ser feita pelo juiz pois isso fere o contraditório (uma vez que o réu não respondeu a essa alteração). Não poderia o juiz, por exemplo, modificar uma ação de possessória (posse do possuidor) para petitória (posse do proprietário);
·         A alteração poderia acarretar a mesma consequência da sentença “cita petita” (menor do que foi pedido);
·         A petição inicial deve conter: fato, fundamento jurídico e fundamento legal;
o   Os fatos têm menor possibilidade de serem alterados, o fundamento jurídico é intermediário e o fundamento legal é livre.
o   Isso não aparece de forma muito precisa, devendo ser observado sempre o contraditório;
o   De forma geral, a imutabilidade é maior para os fatos, em cujo efeito preclusivo é mais grave.
ü  O aditamento da inicial pode ocorrer sem nenhum problema até a citação;

ü  Depois da citação é necessária a concordância do réu para o aditamento, ou se o juiz achar necessário, independentemente de consentimento, mas com abertura para o contraditório.

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