- O Estado, portanto, existe devido à necessidade
de um instrumento de manutenção das formas de produção atual, porém, com o
desenvolvimento ele se tornará desnecessário;
- A origem do Estado ocorre com o surgimento das
classes;
- O surgimento do Estado e das classes foi
necessário para o desenvolvimento das forças produtivas, mas nos aproximamos de
uma época na qual eles devem ser superados.
Trecho:
Que a violência, porém, ainda desempenha outro papel na história [além do de
ser agente do mal], um papel revolucionário, que ela, nas palavras de Marx, é a
parteira de toda a velha sociedade que anda grávida com uma nova, que ela é o
instrumento com o qual o movimento social se realiza e quebra as formas
políticas petrificadas, mortas. [235].
- Essa comparação se justifica por diversos
motivos. A princípio a “fecundação” seria a revolução de 1930, momento a partir
do qual começaram a se desenvolver as condições materiais para o surgimento da
nova sociedade;
- Desse modo, o novo só pode surgir do velho, e é
preciso uma ruptura para que o novo se torne efetivo.
Trecho: O
proletariado toma o poder do Estado e começa por transformar os meios de
produção em propriedade do Estado. Mas com isso, suprime-se a si próprio como
proletário, com isso suprime todas as diferenças de classes e antagonismos de
classes, e com isto também o Estado como Estado. [...] Ao tornar-se, por fim
efetivamente representante de toda a sociedade, [o Estado] a si próprio se
torna supérfluo. [...] O primeiro ato em que o Estado surge realmente como o
representante de toda a sociedade – a tomada de posse dos meios de produção em
nome da sociedade é, ao mesmo tempo, o
seu último ato autônomo como Estado. A intervenção de um poder de Estado em
relações sociais torna-se supérflua num domínio após o outro, adormecendo,
então, por si próprio. [...] O Estado não é abolido, extingue-se. [232].
- Depois da ditadura do proletariado há uma
extinção paulatina de toda forma de Estado.
Trecho: De
fato, Engels fala aqui de uma supressão do Estado de burguesia pela revolução
proletária, ao passo que as palavras sobre a extinção se referem aos resíduos
do Estado proletário, depois da revolução socialista. O Estado burguês, segundo
Engels não se extingue, mas é suprimido pelo proletário na revolução. O que se
extingue depois desta revolução é o Estado proletário, ou um semi Estado.
[234].
- Na verdade há uma ruptura, mas do Estado burguês,
este é violentamente abolido, suprimido, dando lugar ao Estado proletário, que
naturalmente será extinto.
- De modo diverso, o oportunismo defendia que o
governo deveria se extinguir naturalmente, ANTES da revolução violenta do
proletariado.
V. As bases econômicas de extinção do Estado.
- A ditadura do proletário deve ser transitória;
- É justamente o processo de transição que importa
para Marx e para a Dialética em geral.
- Assim, a extinção do Estado é um processo que
parte do modo de produção atual, passando por um Estado intermediário, quase
inexistente, que aos poucos se extinguirá, resultando no fim definitivo do
Estado.
TRANSIÇÃO DO
CAPITALISMO PARA O COMUNISMO:
1. Capitalismo – Repressão da maioria pela
minoria. Cruel feroz e extrema. Estado extremamente desenvolvido. Desigualdade
Material; Igualdade Perante a Lei.
RUPTURA – Abolição do Estado Burguês
2. Ditadura do Proletariado – TRANSIÇÃO –
Repressão da minoria pela maioria, Fácil, simples e Natural – Semi-estado:
Organização de massas armadas – Igualdade Material – Propriedade comum dos
meios de produção: “Quem não trabalha, não come”; Igualdade Perante a Lei –
Trata-se igualmente dos desiguais. Para igual quantidade de trabalho destina-se
igual quantidade de produtos.
Extinção do Estado Proletário
3.
Comunismo
– Associação livre e igual dos produtores; Igualdade Material; Desigualdade
Legal – “De cada um, segundo as suas capacidades e a cada um segundo as suas
necessidades.”
- Entre a sociedade capitalista e
comunista fica o período de transformação revolucionária da primeira na
segunda. Àquele corresponde também um período de transição política, cujo
Estado não pode ser outra coisa que não a ditadura revolucionária do
proletariado. [280].
1. CAPITALISMO (trechos: 283):
-
Temos no capitalismo o Estado no sentido próprio da palavra, uma máquina
especial para a repressão de uma classe pela outra e, além disso, da maioria
pela minoria.
-
Compreende-se que, para o êxito de uma coisa como a repressão sistemática da
maioria dos explorados pela minoria dos exploradores, é necessária uma
crueldade, uma ferocidade extremas da repressão, são necessários mares de
sangue através dos quais a humanidade segue seu caminho nas condições da
escravatura, da servidão, do salariato.
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